quinta-feira, 18 de outubro de 2007

CPMF

A disputa da CPMF continua agitando Brasilia. Não só os senadores da oposição e situação estão envolvidos, como temos também a presença efetiva do Governo (José Alencar em pessoa). Percebendo que a renovação da CPMF, como aprovada pela Câmara, será difícil (ou, simplesmente, impossível ), já inicia-se um movimento de negociação, estabelecendo-se reduções anuais como uma das alternativas viáveis. Temos batido nessa tecla há mais de um mês em nossos artigos e comentários semanais, pois o escalonamento em parcelas anuais decrescentes nos dará a condição de chegar em 2017 com a alíquota de 0,08% necessária para o trabalho investigativo da Receita Federal. A fórmula que defendemos é semelhante ao Plano Brady, que foi a solução encontrada para resolver o problema da Dívida Externa brasileira. A "batalha" continua para que o bom senso prevaleça pois, se a CPMF for prorrogada até 2010, da maneira como está, aí a CPMF se tornará definitiva, pois os valores serão bastante superiores aos atuais R$ 38 bilhões.