terça-feira, 13 de novembro de 2007

Ações dos bancos americanos

Embora já tenha informado ontem que o problema não tem nada a ver com a dimensão que o Estadão deu na sua manchete de 2ª feira, queria simplesmente passar para os leitores o final de relatório recebido hoje da M.Lynch, que é o seguinte : "Em resumo, as implicações de colocar os ativos "nível 3" a mercado para as ações dos bancos já foram sentidas e o "dead-line" do dia 15 de Novembro não é aplicável a esses bancos."

Portanto, nada de novo "desastre" nos lucros dos grandes bancos americanos, mas a volatilidade do mercado vai continuar. As ações do Citigroup que ontem, durante a hora do almoço ,estavam subindo 5,0%, fecharam o dia com um ganho de apenas 1,5%.

De tudo isso, insisto, valeu a lição. Crédito é um negócio sério, os bancos americanos ignoraram o crescimento da "bolha imobiliária" e tiveram que pagar a conta. Um dos erros do Citigroup foi colocar um advogado como CEO. Fez excelente trabalho em tentar colocar a casa em ordem depois dos problemas da World Com,Parmalat, Enron, etc., mas aparentemente não deu atenção devida ao crédito pois não é sua especialidade. Mas o banco irá continuar sendo uma das maiores forças do mundo, pois possue uma "rede de agências" mundo afora e uma "cesta de produtos" que continuará crescendo e gerando lucro para a corporação e seus acionistas. Mas para quem foi citibankense como eu fui, dói ver tanto "mismanagement" .

Vamos virar esta página e nos ater aos problemas locais, que não são poucos.