Em palestra efetuada hoje pela manhã (16/10) no CIEE sobre a “conjuntura nacional”, o ex-governador de São Paulo , entre outras, afirmou :
- Enquanto o México efetuou 120 acordos comercias e o Chile 60, o Brasil empacou devido aos desencontros do Mercosul recentemente ampliado coma inclusão da Venezuela.
- O governo Lula tem três grandes desafios até o fim do seu segundo mandato (e já perdeu 10 meses sem que nada acontecesse ), a saber :
- A reforma tributária, que é exigência da sociedade, pois nossa carga tributária se aproxima de 38% do PIB enquanto da Venezuela é metade;
- A reforma da previdência que suga do governo R$ 125 bilhões, sendo que o déficit do INSS é de R$ 45 bilhões e do setor público é de R$ 80 bilhões. Com um pequeno detalhe - enquanto o INSS abriga 30 milhões de aposentados os aposentados do setor público chegam aos 2,5 milhões de aposentados . Enquanto isto tudo o que o governo investe na saúde chega próximo aos R$ 70 bilhões;
- A reforma política é uma necessidade tendo em vista a atual realidade brasileira. Somos 40 partidos, sem clausula de desempenho ou fidelidade partidária. Impõe-se o voto distrital que criará vínculo entre o povo e seus representantes.
Mencionou ainda a reforma trabalhista , pois os encargos das empresas só são inferiores aos encargos das empresas na Dinamarca, o que incentiva a informalidade. Não deixou de falar dos malefícios da CPMF - que agora vai a votação no Senado Federal - pois se fosse um “imposto justo” não estaria implementado em apenas 5 países - Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina e Brasil - deixando de existir em outros 192 países ao redor do mundo.
Concluindo não deixou de declarar sua confiança no país, que é o único no mundo que tem “solo, luz e água” para serem explorados no desenvolvimento da agro-indústria. Tem fé que daremos o salto de qualidade fazendo as reformas que hoje são uma exigência da sociedade civil.
Enfim, um discurso objetivo, tocando nos pontos certos, que arrancou calorosos aplausos da platéia que lotou o Teatro do CIEE. É bom ver e ouvir políticos conscientes, responsáveis e íntegros como o ex-governador Geraldo Alckmin.
- Enquanto o México efetuou 120 acordos comercias e o Chile 60, o Brasil empacou devido aos desencontros do Mercosul recentemente ampliado coma inclusão da Venezuela.
- O governo Lula tem três grandes desafios até o fim do seu segundo mandato (e já perdeu 10 meses sem que nada acontecesse ), a saber :
- A reforma tributária, que é exigência da sociedade, pois nossa carga tributária se aproxima de 38% do PIB enquanto da Venezuela é metade;
- A reforma da previdência que suga do governo R$ 125 bilhões, sendo que o déficit do INSS é de R$ 45 bilhões e do setor público é de R$ 80 bilhões. Com um pequeno detalhe - enquanto o INSS abriga 30 milhões de aposentados os aposentados do setor público chegam aos 2,5 milhões de aposentados . Enquanto isto tudo o que o governo investe na saúde chega próximo aos R$ 70 bilhões;
- A reforma política é uma necessidade tendo em vista a atual realidade brasileira. Somos 40 partidos, sem clausula de desempenho ou fidelidade partidária. Impõe-se o voto distrital que criará vínculo entre o povo e seus representantes.
Mencionou ainda a reforma trabalhista , pois os encargos das empresas só são inferiores aos encargos das empresas na Dinamarca, o que incentiva a informalidade. Não deixou de falar dos malefícios da CPMF - que agora vai a votação no Senado Federal - pois se fosse um “imposto justo” não estaria implementado em apenas 5 países - Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina e Brasil - deixando de existir em outros 192 países ao redor do mundo.
Concluindo não deixou de declarar sua confiança no país, que é o único no mundo que tem “solo, luz e água” para serem explorados no desenvolvimento da agro-indústria. Tem fé que daremos o salto de qualidade fazendo as reformas que hoje são uma exigência da sociedade civil.
Enfim, um discurso objetivo, tocando nos pontos certos, que arrancou calorosos aplausos da platéia que lotou o Teatro do CIEE. É bom ver e ouvir políticos conscientes, responsáveis e íntegros como o ex-governador Geraldo Alckmin.
3 comentários:
Alcides,
O pior é que estes 3 grandes desafios não serão sequer cogitados, pois se fossem já haveria alguma ação após 10 meses de governo. Não vejo a menor vontade de fazer uma administração eficiente, só bla bla bla.
Pena que não conseguimos eleger o Alckmin, com ele sim haveria esperança.
Prezada Maria Tereza
Grato pelo interesse. Favor referir-se a comentário acima sobre Alckmin versus Lula.
Abraços
Alcides Amaral
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